No passado dia 14 de maio, a Nova SBE em Carcavelos foi o palco da 4.ª edição do Congresso InSustentável, um evento anual dedicado às várias vertentes da sustentabilidade. Este ano, o evento reuniu um variado painel de oradores de renome, comprometidos em partilhar estratégias e práticas alinhadas com as metas do desenvolvimento sustentável.
Com foco em temas cruciais como o capital natural, pessoas, circularidade com valor, energia e comunicação da sustentabilidade, o congresso incluiu apresentações de casos-práticos, mesas-redondas e intervenções individuais. Organizações de destaque como KPMG Portugal, Sonae Arauco, Impresa, Delta Cafés, Intercontinental, IBET, CMS, Voltalia, Vieira de Almeida Advogados, Sociedade Ponto Verde, Universidade Nova de Lisboa, ADENE, Grestel Ecogrés, CITEVE, Centro Tecnológico do Calçado, FSC Portugal, INESC TEC, entre outras entidades, estiveram presentes para contribuir com a sua expertise e experiência.
Uma das entidades parceiras destacadas é o FSC Portugal, que reforça o seu compromisso com a gestão florestal responsável. O evento mostrou ser um espaço de aprendizagem, partilha e inspiração, tendo reunido a comunidade empresarial em torno dos valores dos negócios sustentáveis.
Na temática da valorização do capital natural, Joana Faria, Secretária Executiva do FSC Portugal e Mª Cristina Machado Guimarães (PhD), Investigadora, Centro para a Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo da INESC TEC, integraram uma conversa sobre "Avaliar o capital natural: riscos e oportunidades na utilização de serviços do ecossistema". Este foi um momento onde se elencou o potencial do capital natural e a necessidade da sua valorização e compreensão por parte da sociedade; não só a biodiversidade, sequestro e armazenamento de carbono, mas também todas as questões relacionadas com o solo e recursos aquíferos, um ponto transversal a muitos setores.
Joana Faria, Secretária Executiva do FSC Portugal reforçou “A sociedade tem de reconhecer o valor do capital natural…é preciso compreender que, como qualquer recurso (financeiro ou natural), este tem de ser gerido de forma responsável.”
Este congresso teve como missão reunir organizações comprometidas com a promoção e implementação de políticas de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Foi um espaço de partilha, inspiração e demonstração de como estas organizações estão a trabalhar nos seus processos, produtos e serviços para alcançar os objetivos da neutralidade carbónica. Para além de ter abordado questões fundamentais sobre a sustentabilidade e o capital natural, foi um dia reservado para aprendizagem e networking entre profissionais que procuram um futuro mais sustentável. Foi também uma oportunidade para celebrar os valores dos negócios sustentáveis e reconhecer os esforços coletivos em direção a um mundo mais equilibrado e resiliente.